terça-feira, 23 de julho de 2013

No Grêmio, Ramiro vive seu melhor momento no futebol e fala sobre a carreira


Um jogador que vem atraindo olhares dos especialistas esportivos, que enxergam nele potencial e vislumbram um futuro promissor no futebol. 
Este é o gramadense Ramiro Benetti, volante titular do time do Grêmio no jogo do último sábado, dia 20, contra o Criciúma em Santa Catarina, pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Foi dele o passe para o gol de Zé Roberto, único gol da equipe gremista no jogo. 
O jogador, que é gramadense, completou 20 anos em maio, e vive o melhor momento em sua carreira. 
De um ano para cá deu um salto de qualidade incrível: em 2012 disputava a Série D do Brasileirão pelo Juventude, hoje disputa o Brasileirão da primeira divisão por um dos maiores clubes do país.
A conquista é resultado de um trabalho que iniciou quando Ramiro tinha apenas quatro anos e entrou para a Escolinha de Futsal Guerreiro de Gramado. 
Filho de Gilnei Benetti e Marina Moschen, Ramiro teve folga dos treinos nesta segunda-feira. 
Descansando na pousada do pai em Gramado, ele falou sobre a carreira, o passado e os planos como jogador profissional.
 
Como iniciou a história do jogador Ramiro no futebol?
Ramiro
– Tudo iniciou quando com quatro anos entrei para a escolinha Guerreiro de Futsal do professor Sérgio dos Santos Andrade. Fiquei sete anos na Guerreiro e com 11 anos fui para o Juventude. Era um sonho, comecei a jogar porque gostava, e meus pais também eram esportistas.
E as coisas começaram a dar certo, quando tudo se encaixa você acaba acreditando mais no teu sonho. Tudo que aprendi em Gramado foi com o Sérgio na Guerreiro. Tem várias pessoas importantes neste anos todos, família e treinadores, todos tiveram parcela de contribuição e foram fundamentais.

Qual a importância da família neste seu crescimento profissional?
Ramiro
– Eu tenho uma família toda de gremistas. Hoje todos torcem para mim, são Ramiro Futebol Clube, mas de coração gremistas. Desde o início quando fui convidado a ir para o Juventude começei a pensar em coisas maiores. Mesmo novo, foi o início e eles sempre estiveram junto comigo. Meus pais, tios, avós, todos gostam de esporte e eu represento a família. É bom ter este apoio. Até tem uma curiosidade, minha mãe queria que eu jogasse tênis e pai queria o futebol, fiquei dividido mas acabei optando pelo futebol.

Como é a sua relação com Gramado e seus amigos da cidade.
Ramiro – Eu sou gramadense, sou apaixonado pela cidade. Sempre que posso vir eu venho para cá, finais de semana de folga e também dias da semana. Aproveito enquanto estou perto para ficar com minha família e amigos. É uma cidade que me acolhe, onde me criei. Tudo que conquistei devo muito a Gramado, a família e amigos e sempre que posso revê-los fico feliz.Gosto de estar sempre rodeado de pessoas que querem o meu bem.

Como foi sua adaptação ao Grêmio.
Ramiro
- Comecei no time sub-20. Foi melhor do que eu esperava, depois fui para o time titular. Mas todos me receberam muito bem. Uma coisa que dá para dizer é que os jogadores quanto mais vencedores e famosos muito mais humildes são. Fui bem recebido e me sinto muito a vontade no grupo.

Fale sobre oportunidade no time titular, sábado contra o Criciúma.
Ramiro
- Foi um momento diferente. Eu estava muito feliz e ansioso. Até comentei com o Moisés meu parceiro de quarto sobre a ansiedade. Mas dentro de campo me concentrei e procurei fazer o meu melhor, sabia que poderia ser uma oportunidade única e tinha que aproveitar da melhor forma possível. O jogo foi complicado, tivemos que nos doar e correr pelo colegas. A jogada do gol foi uma bola que eu roubei e fiz o passe para o Zé Roberto marcar.

Como é jogar com craques como Zé Roberto.
Ramiro
- Parece que não caiu a ficha ainda, às vezes estou no vestiário, olho para o lado e vejo todos os craques, jogadores já consagrados. Me vejo jogando com eles, recebendo orientações, elogios e criticas, é muito bom. A gente vai se acostumando aos poucos, quero continuar nesta carreira e aprender muito com eles. Tudo que puder extrair deles é muito importante para mim.
Em um ano você teve um crescimento muito grande. Como está sendo este processo.
Ramiro - Foi bem rápido, estava disputando a Série D no ano passado e neste ano Série A. É motivante receber uma oportunidade como esta. É fruto de um trabalho de bastante tempo. Aprendi muito na base do Juventude que é forte, lá o atleta novo vai ao profissional mais rápido, e acaba amadurecendo. Eu procuro viver o presente, crescer a cada dia. O primeiro objetivo é pensar na titularidade no Grêmio. Sei do meu potencial e vou fazer de tudo para buscar meu espaço dentro do time. Vou trabalhar forte como sempre, a cada dia eu treino como se fosse o último.

Sonha com Seleção brasileira? Já conhece o Felipão?
Ramiro
- Coincidentemente conheci o Felipão neste domingo. Ele está em Gramado, fui almoçar com minha namorada e minha mãe e o encontramos no restaurante. O garçom nos apresentou e trocamos uma ideia. Ele tem uma relação forte com o Finha que é meu amigo de infância, trocamos uma ideia rápida, já deixei meu nome pra ele, se ele lembrar estamos aí.

Qual é a sua relação com a torcida do Grêmio?
Ramiro - Eu vivi o Grêmio desde criança, a maioria dos meus amigos são gremistas. Na minha família é a mesma coisa, meus avós são gremistas fanáticos. Sei da força da torcida, do clube, cresci como torcedor e, estar hoje representando a camisa tricolor é muito emocionante. Fico também muito feliz de fazer parte desta nova história do Grêmio na Arena. Quero aproveitar da melhor forma possível para ter uma carreira de sucesso. O objetivo é ser campeão, os jogadores vencedores são sempre lembrados, quero muito ganhar títulos.

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