O coronel João Diniz Prates Godoi, comandante do Comando de
Policiamento da Capital, classificou como uma “ação descabida” as
agressões dos policiais militares a Juliano Franczak, o Gaúcho da Geral.
“Foi uma ação fora da técnica da Brigada Militar. Foi desproporcional. A
pessoa não apresentava riscos”, afirmou.
Foi instaurado um
inquérito para analisar todas as imagens.
Os policiais que trabalharam
no dia foram elencados e serão apresentados em documentos nesta
terça-feira para o início das audiências.
Os envolvidos devem ser
afastados.
O resultado deverá sair em até quarenta dias.
Conforme
o coronel, em situações de risco, os policiais precisam utilizar de
artifícios para conter a baderna, mas no caso de Juliano Franczak, que
deixava o estádio de forma tranquila, isso não era necessário.
“A
repercussão foi maior porque a sociedade não está acostumada a ver
excessos de Brigada Militar. Foi um fato isolado”, afirmou.
O
procurador do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo
Schmitt, solicitou as imagens do incidente na Arena e deverá apresentar
denúncia ao Grêmio.
O clube pode perder de um a dez mandos de campo,
além de multa.
O Grêmio não se pronunciou oficialmente sobre os fatos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário