terça-feira, 2 de julho de 2013

Luxemburgo foi, Renato voltou

Por: Carlos Pires de Miranda

Sob o comando da torcida

A torcida gritava “Fica Luxemburgo”, a oposição venceu as eleições e o novo presidente não teve saída: confirmou o técnico no cargo. 
Que, esperto demais, exigiu altos salários, contrato longo e manteve o clube refém de seu trabalho. 
A propósito, quando chegou a Porto Alegre, Luxa vinha desgastado por fracassadas passagens por Santos, Atlético-MG e Flamengo. 
O Grêmio foi sua tábua de salvação. 
Hoje, não sei exatamente qual clube brasileiro o contrataria. 
O mais provável é que se refugie em algum ponto do Oriente, em busca dos bons negócios que gosta de fazer.

Deu a lógica

Pressionada pela torcida, a direção do Grêmio dobrou-se às exigências e pagou caro para ficar com Luxemburgo. 
Pressionada pela multa contratual, ficou com ele além do tolerável. 
Inesperadamente, optou por despachá-lo, pagar a pesada conta e sair à cata de um substituto. 
Deu a lógica: trouxe um ídolo da torcida, carismático e motivador, embora seu currículo como treinador seja bem limitado. 
Não custa lembrar que Renato fez um espetacular returno no Brasileirão de 2010, mas perdeu o Gauchão e obteve uma série de maus resultados antes de sair. 
Depois, uma meteórica passagem pelo Atlético-PR (14 jogos) e somente agora volta a trabalhar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário