Por: Carlos Pires de Miranda
Sob o comando da torcida
A torcida gritava “Fica Luxemburgo”, a oposição venceu as eleições e o novo presidente não teve saída: confirmou o técnico no cargo.
Que, esperto demais, exigiu altos salários, contrato longo e manteve o clube refém de seu trabalho.
A propósito, quando chegou a Porto Alegre, Luxa vinha desgastado por fracassadas passagens por Santos, Atlético-MG e Flamengo.
O Grêmio foi sua tábua de salvação.
Hoje, não sei exatamente qual clube brasileiro o contrataria.
O mais provável é que se refugie em algum ponto do Oriente, em busca dos bons negócios que gosta de fazer.
Deu a lógica
Pressionada pela torcida, a direção do Grêmio dobrou-se às exigências e pagou caro para ficar com Luxemburgo.
Deu a lógica
Pressionada pela torcida, a direção do Grêmio dobrou-se às exigências e pagou caro para ficar com Luxemburgo.
Pressionada pela multa contratual, ficou com ele além do tolerável.
Inesperadamente, optou por despachá-lo, pagar a pesada conta e sair à cata de um substituto.
Deu a lógica: trouxe um ídolo da torcida, carismático e motivador, embora seu currículo como treinador seja bem limitado.
Não custa lembrar que Renato fez um espetacular returno no Brasileirão de 2010, mas perdeu o Gauchão e obteve uma série de maus resultados antes de sair.
Depois, uma meteórica passagem pelo Atlético-PR (14 jogos) e somente agora volta a trabalhar.
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