Os papéis que oficializarão o acerto entre Grêmio e Flamengo por Marcelo Moreno já foram encaminhados aos departamentos jurídicos dos clubes, mas o esperado anúncio para esta segunda-feira por parte da diretoria rubro-negra não aconteceu.
A negociação se arrastou desde semana passada por causa de um débito do Grêmio com o Shakhtar Donetsk (UCR).
Na época em que comprou o atacante, no fim de 2011, por cerca de sete milhões de euros (R$ 18,9 milhões), os gaúchos pagaram uma parte do valor à vista – cerca de 40% – e dividiram o restante em duas parcelas.
Na época em que comprou o atacante, no fim de 2011, por cerca de sete milhões de euros (R$ 18,9 milhões), os gaúchos pagaram uma parte do valor à vista – cerca de 40% – e dividiram o restante em duas parcelas.
E a última delas vencerá no meio do ano.
Ao dar para o Flamengo a possibilidade de exercer a opção de compra do jogador a partir de outubro, o Tricolor gaúcho estudava uma manobra para que essa pendência com os ucranianos não influenciasse a transação.
O representante do Shakhtar, Franck Henouda, garantiu que essa parcela em aberto não impedirá a transferência.
"O Grêmio tem um contrato com o Shakhtar e cumpre o que está nele. Essa outra questão é uma situação que só pode ser tratada entre o clube e o Flamengo. Sou apenas o representante do Shakhtar", explicou o empresário.
Nesse contexto, as partes negociaram nos últimos dias um acordo em relação à compra dos direitos econômicos que será viabilizada por meio da dívida do Grêmio com o Flamengo que diz respeito ex-jogador Rodrigo Mendes.
A previsão é a de que o valor da ação, com a devida correção, chegue a R$ 10 milhões.
E o Flamengo usará essa verba para adquirir até mesmo a totalidade dos direitos.
Em função do débito, o Grêmio é detentor de 70%, sendo que 15% foram repassados ao Palmeiras como parte do pagamento por Barcos.
Afastamento partiu de treinador gremista
O pedido de afastamento de Marcelo Moreno do Grêmio partiu de Vanderlei Luxemburgo e, apesar do alto investimento feito pelo clube, a diretoria gaúcha acatou.
Pessoas ligadas ao boliviano atestam que não houve problemas disciplinares durante a passagem do jogador em Porto Alegre.
A decisão do treinador teria sido tomada depois de uma declaração do atacante sobre a chegada de Barcos, fomentando uma disputa entre ambos no ataque.
Moreno chegou a procurar o Pirata para explicar que não teve a intenção de promover publicamente uma briga por posição.
O treinador, porém, não aprovou a atitude do jogador e avisou que não trabalharia com Marcelo Moreno, até mesmo em função das várias opções para o setor.
As indicações de Welliton e Barcos, contratados para a sequência da equipe na Libertadores, partiram de Luxemburgo, mesmo já tendo no grupo, à época, Marcelo Moreno, Kléber e o chileno Vargas, emprestado pelo Napoli (ITA).
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