É um lugar-comum no futebol: o jogador retorna de lesão e faz uma grande partida.
Na sequência, tem jogos ruins por conta da parte física, que não estava mais acostumada a tal intesidade de jogo.
O caso vale para Elano, no Grêmio, que já recebia, antes de sua lesão no joelho direito, uma atenção especial do preparador físico Antônio Mello.
Algo que foi retomado a partir do retorno aos trabalhos.
O comandante do setor físico revelou que antes da lesão do meia, no início de abril, fazia trabalhos para evitar que o camisa 7 sentisse a fadiga muscular em demasia.
O caso do jogador é justamente o do citado usualmente por Luxemburgo: jogou muito bem contra o Santa Fe, na Arena.
Fará sua segunda partida pós-parada no jogo do próximo dia 16.
"O Elano ainda está em evolução. Antes de ele ter a lesão no joelho, eu já vinha fazendo trabalhos com ele para diminuir a fadiga, que vem de atividades anaeróbicas. Isso é o diferencial do jogador. A lesão interrompeu isso, mas ele já está retornando nesse sentido, como no treinamento de hoje (segunda)", comentou Antônio Mello.
O meia é peça importantíssima no esquema de Vanderlei Luxemburgo e estará novamente ao lado do incansável Zé Roberto.
O camisa 10 cumpriu suspensão pelo terceiro cartão amarelo e está de volta ao meio-campo.
Na defesa, Werley retorna de lesão muscular e fará dupla com Bressan, já que Cris está suspenso pela expulsão na partida da Arena.
O Santa Fe está em atividade no Campeonato Colombiano e mandou os titulares ao campo no fim de semana.
Nesta quarta-feira, enfrenta o Millonarios, pela Copa Postobon.
Durante o mesmo período, o Grêmio só terá treinamentos e preparação.
Uma vantagem, na avaliação de Mello.
"Realmente, se eles mantiveram a equipe jogando o número de partidas, não posso deixar de falar isso. Dizer que não tem vantagem é mentira, ter um espaço maior para treinar é melhor", resumiu o fiel escudeiro de Vanderlei Luxemburgo.
O Grêmio retoma os trabalhos nesta terça-feira, em dois turnos.
A quarta será de treino pela manhã e viagem para Bogotá, onde o Tricolor faz a adaptação aos 2,6 mil metros de altitude.
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