Escolhido como o principal articular do futebol do Grêmio, Omar Selaimen permaneceu no cargo por 72 dias.
Sem perfil para atuar como bonifrate e sem papas na língua, bateu de
frente com seu amigo Koff, com quem reatou, por não ser ouvido.
Omar não queria a renovação de Vanderlei Luxemburgo.
Achava que o Grêmio necessitava de um treinador com poderes limitados a treinar o time, encaixado na hierarquia do clube.
Noviço, agiu com sabedoria ao querer a indicação de um cascuco, Adalberto Preis, para ajudá-lo nas tarefas diárias.
Omar nunca teve tendência a ser o centro das atenções.
Não foi picado pela mosca azul e não é afeito a holofotes.
Omar queria a contratação de quatro ou cinco jogadores, no máximo.
Os demais viriam da base.
E queria manter Paulo Paixão.
Ele indicava jogadores por um único e singelo motivo: conhece, como poucos, o mercado.
Sabe o abecê do futebol de cor e salteado e, portanto, distingue Tião Abatiá de Tião Quelé.
Achava que o Grêmio deveria montar uma equipe de competição, repetindo
fórmulas que deram certo nas gestões anteriores de Koff, e que isto não
estava sendo feito.
Dizia que o time deveria ter a cara da instituição e não do
treinador.Não se sabe como o Grêmio estaria hoje se Koff tivesse ouvido
Omar.
Sabe-se, porém, que pior é impossível.
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