quarta-feira, 22 de maio de 2013

O caso Luxemburgo

FICA LUXEMBURGO

Quando o Grêmio e seu mediano time do ano passado conseguiram a almejada classificação à Libertadores, ouviam-se entusiásticos aplausos ao grupo e seu comandante. Aí veio a eleição e o novo presidente do clube viu-se frente a um dilema: atender ou não a pesadas exigências e manter o técnico contratado pelo adversário derrotado nas urnas. O grito da torcida resolveu por ele: novo compromisso foi assinado, vários jogadores caros foram contratados. Este ano foi um horror para os gremistas, submetidos à tortura de decidir vaga contra a LDU, classificar-se em penúltimo lugar (entre 16) na fase seguinte e sofrer com a eliminação em Bogotá.

FICOU

Mesmo que agora grande parte da torcida proteste contra sua manutenção, Luxemburgo e Grêmio seguem acorrentados por um longo e dispendioso contrato. Agiu com maturidade a direção gremista: primeiro porque o custo de uma rescisão seria altíssimo, depois pela ausência de um nome forte para substituir com vantagem o experiente treinador. Claro que ajustes no grupo virão, com vários atletas saindo e poucos chegando, além de Maxi Rodríguez, que já está aí. Luxemburgo não terá sossego enquanto não cumprir o que ainda não conseguiu: fazer esse time jogar. E rápido.

Nenhum comentário:

Postar um comentário