Depois da eliminação da Libertadores da América e um final de semana de folga, o Grêmio retoma hoje o trabalho já de olho na estreia do Campeonato Brasileiro, domingo, diante do Náutico.
E tudo começará com uma reunião entre integrantes do departamento de futebol e o presidente Fábio Koff. O próprio técnico Vanderlei Luxemburgo também deverá participar do encontro e ainda falará pela primeira vez após a queda na competição continental.
Em meio a discussões sobre o futuro de Luxa, Koff, a princípio, mantém a convicção a respeito das qualidades do treinador, considerado um especialista em competições de pontos corridos.
Até mesmo por isso, o executivo de futebol Rui Costa tratou de informar que especulações sobre uma troca no comando da comissão técnica não partiram de dentro do clube.
Ele salientou que essa possibilidade, em nenhum momento, foi tornada pública por algum dirigente.
“O Grêmio discute a partir de amanhã (hoje) o que precisamos reconstruir. A partir de uma avaliação, vamos ver o que podemos aprimorar para atingir nossos objetivos”, afirmou o dirigente, referindo-se tanto a questões de gestão quanto ao desempenho técnico da equipe.
Segundo Rui, é necessário reavaliar o que deu certo e o que deu errado até o momento, para, aí sim, “recobrar as energias e voltarmos nosso olhar e dedicação para o Brasileirão e a Copa do Brasil”.
“Quando o resultado não vem, temos que saber o porquê disso”, acrescentou, relatando que, em função dos maus resultados, a discussão precisa ser mais minuciosa.
Para o executivo, a responsabilidade recai sobre todos.
Neste momento, a intenção é discutir essas questões internamente, e não se trabalha com uma reformulação total do elenco.
A intenção é fazer apenas algumas “adaptações”.
Na chegada da delegação após a derrota para o Independiente Santa Fe, alguns torcedores foram ao aeroporto protestar, levando faixa contra o comandante do time.
Os jogadores não passaram pelo saguão do Salgado Filho, já que o ônibus os pegou diretamente na pista
Multa rescisória não seria impeditivo para troca no comando técnico
O próprio assessor de futebol Marcos Chitolina criticou o desempenho da equipe em Bogotá, mostrando-se decepcionado.
O descontentamento com a falta de ambição chegou aos pares de direção do presidente Fábio Koff.
Se a opção for por uma troca, a necessidade de pagar uma multa rescisória que giraria em torno de R$ 6 milhões não seria um impeditivo.
“Se tiver espaço para crescer dentro deste projeto, acredito que o trabalho deve ser mantido. Se a conclusão for de que não existe essa possibilidade, a opção deve ser pela mudança”, afirmou Romildo Bolzan Júnior, integrante do Conselho de Administração.
Ele deixou claro, porém, que esta é uma decisão que precisa envolver, primordialmente, as impressões colhidas por Koff e pelos integrantes do departamento de futebol após a eliminação na Colômbia.
Caso corra uma mudança, Renato Portaluppi seria o nome da preferência do presidente.
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