sexta-feira, 17 de maio de 2013

Queda na Libertadores: receitas menores e "readequação" no tricolor

O clima em uma eliminação, por si só, já é horrível. 
Em uma queda no maior objetivo do clube na temporada então, nem se fala. 
A realidade terá de mudar no Grêmio. 
Com os maiores investimentos feitos para a disputa da Copa Libertadores da América, a derrota para o Independiente Santa Fe deve acarretar "adequações" dentro do elenco, segundo dirigentes do clube. 
No primeiro balanço feito, no início de maio, ficou registrado um déficit de R$ 28 milhões nos primeiros três meses do ano.
O clube gaúcho desembolsou muito dinheiro na montagem de sua equipe. 
Contratou Barcos, Vargas, Welliton, André Santos, Cris, Dida, entre outros jogadores. 
Além disso, enfrenta uma transição até agora complicada para a Arena – o presidente Fábio Koff, inclusive, ficou em Porto Alegre para tratar do assunto – e a construção de um Centro de Treinamentos. 
A eliminação na Libertadores secou uma fonte de receita por conta de prêmios, renda e consumo, entre outros pontos.

"Acarreta preocupações. Tínhamos estimativa de receita maior com a Libertadores, com prêmios, mobilização da torcida. Mas nada que não tenha acontecido na história recente do Grêmio", limitou-se a dizer Fábio Koff.

Jogadores caros podem deixar o clube. 
Casos de Vargas e André Santos, por exemplo. 
Ambos estão emprestados ao Tricolor, com uma cláusula que os clubes de origem na Europa podem chamá-los de volta ao final da primeira metade do contrato. 
Algumas saídas já ocorreram: a principal delas, a de Marcelo Moreno para o Flamengo. Além dele, foram Willian José para o Santos, Douglas Grolli para o São Caetano e Bertoglio, que tem seu contrato encerrando.

"O Grêmio montou um plantel que priorizava a Libertadores. Fizemos investimentos dentro do que tínhamos que fazer. Temos a possibilidade de adequar esse time. Se não estamos na competição, temos que buscar readequar a equipe e o departamento para continuar com a possibilidade de sermos campeões", comentou o diretor executivo Rui Costa.

A projeção, se mantivesse a toada, é de déficit de R$ 80 milhões ao final do ano. 
No entanto, o clube gaúcho planeja segurar os gastos e ajeitar as finanças. 
Sem a Libertadores, claro, tudo fica mais difícil.

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