quinta-feira, 30 de maio de 2013

Grêmio consegue diminuir "aluguel" na Arena e ganha participação em imóveis


Depois de diversas rodadas de negociações, o Grêmio finalmente chegou a uma definição quanto aos impasses no contrato assinado com a OAS para parceria de gerência da Arena pelos próximos 20 anos. 
O clube gaúcho convocou o Conselho Deliberativo para uma reunião extraordinária onde irá expor todo o resultado das conversas capitaneadas pelo presidente Fábio Koff, muito contente com o final positivo para o Tricolor. 
O valor a ser pago anualmente será reduzido. 
Além disso, uma porcentagem dos imóveis ao redor da Arena e na área do Olímpico ficará com o clube.
O processo todo foi encabeçado por Remi Acord e Irany Sant'Anna Jr. 
Ambos tiveram ainda a ajuda do integrante do Conselho de Administração Adalberto Preis, que ficou na retaguarda das conversas, na análise dos contratos. 
A dupla criou toda a engenharia financeira proposta para a OAS. 
A abertura com os executivos da empresa só aconteceu pelo prestígio de Fábio Koff. 
Assim, o negócio "deixa de ser péssimo para ser viável".
O grande entrave no negócio era o pagamento anual de quase R$ 43 milhões para que os sócios gremistas mantivessem seus direitos dentro da Arena. 
Um aluguel que gerou uma dívida inicial entre Grêmio e Arena Porto-Alegrense, a empresa gestora o estádio. 
Os dirigentes da atual gestão chegaram a dizer que tal situação inviabilizaria financeiramente o clube. 
Só com o investimento no futebol, no primeiro trimestre, o Tricolor teve um déficit de R$ 28 milhões que terá de ser recuperado nas épocas do ano restantes. 
Este valor será reduzido a partir de agora.

Na reunião do dia 11 de junho, o Conselho Deliberativo receberá os estudos realizados por uma consultoria à pedido de Koff e o que foi negociado com a OAS. 
O mandatário gremista também conseguiu que o clube tenha participação nos lucros dos imóveis que serão construídos no local que hoje é o Estádio Olímpico. 
Uma parcela também do que for construído no entorno da Arena, no bairro Humaitá, entra no negócio. 
Em contrapartida, a OAS pode ficar com um maior tempo de exploração do novo estádio. 
Esta última situação não foi confirmada pela fonte próxima ao presidente gremista. 
Publicamente, o clube não confirma nada do que foi negociado e espera o dia 11 para anunciar tudo.
Nesta quarta-feira, a Arena "comemorou" a liberação do espaço que estava interditado desde o final de janeiro. 
Quatro meses depois do acidente após a avalanche contra a LDU, o local recebeu as barras antiesmagamento e estará livre para o jogo com o Vitória, no dia 5, e para o duelo entre Brasil e França, dia 9.

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