Eram 15h30min quando o técnico Vanderlei Luxemburgo chegou ao estádio Olímpico.
Não falou com ninguém e se dirigiu diretamente para o vestiário.
Uma reunião entre ele, o departamento de futebol e o presidente Fábio Koff, que poderia acontecer antes da reapresentação do plantel, não ocorreu.
O tempo passou e ninguém do clube se manifestou de forma oficial durante toda a tarde.
A confirmação da manutenção da comissão técnica só veio à noite, após encontro no escritório do mandatário tricolor que reuniu a cúpula do futebol e o próprio técnico.
“O Luxemburgo é o nosso treinador e temos a convicção no trabalho. Em nenhum momento vinculamos a sua permanência à classificação na Libertadores”, disse o executivo de futebol Rui Costa.
“O Luxemburgo é o nosso treinador e temos a convicção no trabalho. Em nenhum momento vinculamos a sua permanência à classificação na Libertadores”, disse o executivo de futebol Rui Costa.
Ele reafirmou que as especulações em nenhum momento partiram de dentro do clube, embora houvesse pressão de alguns pares pela troca.
Agora, conforme o dirigente, o momento é de apenas uma “correção de rota” para que a equipe tenha uma boa campanha na Copa do Brasil e no Campeonato Brasileiro.
Antes da oficialização, porém, houve muita expectativa.
Antes da oficialização, porém, houve muita expectativa.
Enquanto a imprensa esperava no pátio por um treino no gramado suplementar, veio a informação, pouco antes das 17h, de que a atividade ocorria no campo principal (um trabalho físico leve comandado pelo preparador Antônio Mello), estava no final e que o centroavante Barcos concederia uma coletiva.
Causou estranheza, porém, que membros da comissão técnica, como Roger e Emerson, fossem vistos constantemente circulando perto de onde estavam os jornalistas, o que dava a entender que o treinamento ainda não acontecia.
Em sua manifestação, o argentino confirmou que Luxa não conversou com o grupo.
Em sua manifestação, o argentino confirmou que Luxa não conversou com o grupo.
Por volta das 17h40min, já com chuva, o comandante retornou ao seu carro.
No trajeto, carregando uma sacola com o símbolo gremista, se mostrava sorridente e disse que falaria “na hora certa” - inicialmente, aconteceria uma manifestação, que acabou adiada.
Instantes depois, a assessoria de imprensa, em nome de Rui Costa, pediu desculpas, mas que, ao contrário do que havia sido solicitado por um repórter, não mais poderia comparecer à sala para tratar do caso.
Instantes depois, a assessoria de imprensa, em nome de Rui Costa, pediu desculpas, mas que, ao contrário do que havia sido solicitado por um repórter, não mais poderia comparecer à sala para tratar do caso.
Na tentativa de obter alguma explicação, ninguém conseguiu contato, tanto com ele quanto com o assessor Marcos Chitolina e também com Koff - os celulares estavam desligados ou as ligações caíam na caixa de mensagens.
Quando surgiu a informação de que uma reunião estava ocorrendo, foi preciso esperar o seu encerramento para que se soubesse que nada mudaria.
Protesto de torcedores é barrado
No primeiro dia de trabalho do Grêmio após a eliminação na Libertadores, dois torcedores foram ao Olímpico para protestar, principalmente, contra Vanderlei Luxemburgo.
O treino nem havia começado (no fim, acabou ocorrendo no gramado principal) e eles tentaram colocar na grade do suplementar duas faixas sem nenhum tipo de ofensa.
Uma dizia “cadê o pojeto?”, enquanto a outra fazia referência ao hino do Rio Grande do Sul, com a passagem “povo que não tem virtude acaba por ser escravo”.
Seguranças acabaram impedindo a manifestação.
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