Antes mesmo da expulsão de Cris, o Grêmio já fazia um trabalho para que o principal nome da defesa esteja de volta contra o Independiente Santa Fe, no dia 16, na partida de volta das oitavas de final da Copa Libertadores da América.
O departamento médico do clube gaúcho utiliza um tratamento com plasma rico em plaquetas no músculo machucado do zagueiro Werley.
O chamado PRP consiste na retirada de sangue do corpo da própria pessoa a ser tratada, a separação da parte com maior número de plaquetas e a injeção desta parte no local da lesão do atleta.
É o que acontece com Werley. Foi o que também colocou Elano em campo de maneira mais rápida do que o esperado pelos médicos.
O tratamento é legal e reconhecido pela WADA (agência antidoping internacional).
"Estamos utilizando o tratamento de PRP no Werley e preparando-o para o jogo de volta, na Colômbia. Foi um tratamento utilizado por Elano e que o colocou em campo nesta quarta de novo", comentou o médico Fábio Krebs.
São 15 dias desta quinta-feira até o jogo com o Santa Fe, pela partida de volta.
O Grêmio perdeu Werley na há duas semanas.
O zagueiro se machucou na partida contra o Huachipato, no Chile, e continuou em campo mesmo assim, já que haviam terminado as substituições de Vanderlei Luxemburgo.
Seu primeiro diagnóstico era de quatro semanas fora dos gramados a partir do dia 20 de abril, mas o tratamento diferenciado pode o colocar em campo já em tempo anterior ao estimado.
O retorno de Werley cresce em importância pela expulsão de Cris, a segunda do zagueiro na Libertadores. Após o cartão vermelho, a zaga foi formada por Bressan, que vem demonstrando maturidade aos 20 anos e início no Grêmio, e o recém chegado Gabriel, apresentado na sexta-feira como reforço, inscrito na segunda na Libertadores e tendo que entrar na partida decisiva nesta quarta.
Há ainda como opção o zagueiro Saimon, recuperado de lesão.
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