A vitória com um a menos deixou as suas consequências, principalmente físicas.
Mas demonstrou a retomada do estilo de jogo que sempre marcou o Grêmio, com força e dedicação exemplares.
O volante Fernando viu a partida como uma retomada do time na temporada, já que as últimas atuações haviam sido vacilantes, com cinco empates.
A retomada das vitórias começou muito bem.
O primeiro tempo gremista foi consistente e mostrou um futebol próximo do apresentado nas melhores partidas da equipe em 2013.
Nada, porém, que não pudesse piorar: Cris foi expulso e deixou a equipe na mão.
Aí, apareceu a dedicação “de Grêmio”.
"Começamos o jogo com o Santa Fe bem, como costumávamos jogar. Conseguimos retomar a determinação que tivemos em outros jogos, como Fluminense e Caracas", comentou Fernando, autor do segundo gol gremista.
O técnico Roger também gostou do que viu.
A vantagem fica para o Tricolor gaúcho no jogo da volta, dia 16, em Bogotá.
Qualquer empate classifica os gaúchos para as quartas de final da competição continental.
O ex-lateral viu um resgate de espírito do clube.
"Estou completando 20 anos de casa. E tivemos nessa noite uma vitória com a cara do Grêmio. Jogos com grandes adversários e muita adversidade. Não consigo enxergar conquistas de outra forma, sempre com entrega e capacidade", avaliou Roger.
A Arena também estava diferente.
O clima da torcida foi mais “bélico” que o normal.
Não de um modo ruim.
Sem brigar, o estádio esteve ativo durante a maior parte do jogo.
Pressão nos adversários – só se ouviu vaias na expulsão de Cris.
O clube conseguiu a liberação dos instrumentos, embora estes tenham ficado longe da torcida e não eram da banda da maior aglomeração de torcedores, a Geral, que não quis cadastrar integrantes.
"Foi muito legal. Só vaias na expulsão. Apoio total até sair o gol. A torcida está de parabéns. A gente fez vídeo e tudo. Tomara que liberem logo a parte para ficar completa. No Olímpico, era difícil perder. Na Arena não será diferente", avaliou o camisa 5 gremista.
O consenso é de que a marcação forte de todos os jogadores – Barcos e Vargas roubaram bolas no campo ofensivo – e a dedicação tática eram algo que estavam em falta nas prateleiras do clube. A vitória por ter recolocado o time no caminho das glórias.
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