Jogar na altitude já não é mais novidade para este grupo do Grêmio.
Na mesma Bogotá em que irá buscar vaga nas quartas de final da Libertadores e que fica 2,6 mil metros acima do nível do mar, a equipe esteve no final de 2012, perdendo a classificação para as semifinais da Sul-Americana diante do Millonarios (derrota por 3 a 1 depois de sair em vantagem).
Já em 2013, jogou nos 2,8 mil metros de Quito, levou 1 a 0 da LDU e precisou reverter a desvantagem em casa para chegar à fase de grupos da principal competição do continente.
Para que um novo resultado negativo não aconteça, uma palavra não sai da cabeça dos atletas: atitude.
“Precisamos jogar com a responsabilidade de um time que quer ganhar. No ano passado, acabamos esmorecendo um pouco. Fica a lição”, destacou o volante Fernando na reapresentação do grupo após a vitória de 2 a 1 sobre o Santa Fe.
Para que nada surpreenda, todos dão respaldo à ideia de viajar já no meio da próxima semana, mesmo que o confronto decisivo ocorra apenas no dia 16.
Com isso, a adaptação a um ambiente diferente do usual não será problema.
“Temos que fazer um sacrifício, ficar longe da família, mas vamos lembrar lá na frente quando conquistarmos alguma coisa”, acrescentou Fernando, dando destaque para a oportunidade de também aprimorar a parte tática da equipe.
Conforme Souza, na última experiência no estádio El Campín, “a perna pesou” no segundo tempo, o que não deverá acontecer desta vez em função do planejamento traçado para a longa estada na cidade colombiana. “No Equador não sentimos tanto”, completou o camisa 5, em referência ao duelo do início desta temporada, para o qual também houve uma preparação especial.
O zagueiro Werley, em recuperação de lesão muscular, realizou trabalhos específicos nesta quinta-feira, mas deverá ter condições de jogo.
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