quarta-feira, 12 de junho de 2013

Votação de mudanças na parceria de Grêmio e OAS é adiada

A expectativa é de que a reunião acabasse todas as discussões. 
Mas na verdade só trouxe novas. 
O encontro no Conselho Deliberativo do Grêmio, que serviria para votar as alterações no contrato de parceria entre o clube e a OAS, terminou suspenso já no início da madrugada desta quarta-feira, no Estádio Olímpico. 
Os conselheiros gremistas pediram mais tempo para que se fizesse uma análise mais profunda nas mudanças. Além disso, detalhes resolvidos apenas nesta quarta-feira pelo presidente Fábio Koff com a construtora impediram que o Conselho Fiscal pudesse se debruçar sobre o assunto. 
As proposições estarão livres para os conselheiros e comissões possam fazer uma leitura mais detalhada até a próxima segunda-feira.
A reunião durou mais de quatro horas no Olímpico e, tecnicamente, não acabou. 
Está suspensa até a próxima segunda, que quando a aprovação deve ser feita. 
"Diversos conselheiros", nas palavras do presidente do CD, Raul Régis de Freitas Lima, pediram o adiamento. 
Alguns de movimentos da oposição. 
Prontamente, o presidente Fábio Koff aceitou o pedido. 
Ele fez a manifestação inicial da reunião, que teve também explanação de Wagner Salaverry, da empresa Quantitas, contratada para realizar os estudos sobre a Arena. 
Falaram também o ex-presidente Paulo Odone e o integrante da Arena Porto-Alegrense, Eduardo Antonini. 

"Diversos conselheiros pediram um tempo maior para analisar o contrato. Não só hoje, durante a semana mesmo entraram em contato comigo sobre esse assunto. E nossa política é essa. Mas os conselheiros estão vendo o contrato com otimismo, é algo que cria algumas situações que o Grêmio não tinha, é difícil fazer alguma previsão de número para os próximos 20 anos", comentou Lima.

A movimentação começou cedo no pátio do Olímpico. 
Desde as 19 horas conselheiros chegavam para a reunião. 
Um deles, Rubem Franco, chegou a ter de chamar uma ambulância, após escorregar na escada e cair, mas apenas com escoriações leves. 
Dentro da sala, houve momentos em que a tensão falou mais alto, com divergências principalmente políticas, já que o clube tem muitos movimentos diferentes.
A reunião serviu para debater as mudanças no contrato. 
O clube gaúcho conseguiu diminuir o repasse anual para que os sócios mantenham seus direitos na Arena, que antes era de R$ 42 milhões. 
Além disso, conseguiu percentual de participação nas receitas dos empreendimentos imobiliários que serão criados na área que hoje é o Olímpico e no entorno da Arena.

Nenhum comentário:

Postar um comentário