A expectativa é de que a reunião acabasse todas as discussões.
Mas na verdade só trouxe novas.
O encontro no Conselho Deliberativo do Grêmio, que serviria para votar as alterações no contrato de parceria entre o clube e a OAS, terminou suspenso já no início da madrugada desta quarta-feira, no Estádio Olímpico.
Os conselheiros gremistas pediram mais tempo para que se fizesse uma análise mais profunda nas mudanças. Além disso, detalhes resolvidos apenas nesta quarta-feira pelo presidente Fábio Koff com a construtora impediram que o Conselho Fiscal pudesse se debruçar sobre o assunto.
As proposições estarão livres para os conselheiros e comissões possam fazer uma leitura mais detalhada até a próxima segunda-feira.
A reunião durou mais de quatro horas no Olímpico e, tecnicamente, não acabou.
Está suspensa até a próxima segunda, que quando a aprovação deve ser feita.
"Diversos conselheiros", nas palavras do presidente do CD, Raul Régis de Freitas Lima, pediram o adiamento.
Alguns de movimentos da oposição.
Prontamente, o presidente Fábio Koff aceitou o pedido.
Ele fez a manifestação inicial da reunião, que teve também explanação de Wagner Salaverry, da empresa Quantitas, contratada para realizar os estudos sobre a Arena.
Falaram também o ex-presidente Paulo Odone e o integrante da Arena Porto-Alegrense, Eduardo Antonini.
"Diversos conselheiros pediram um tempo maior para analisar o contrato. Não só hoje, durante a semana mesmo entraram em contato comigo sobre esse assunto. E nossa política é essa. Mas os conselheiros estão vendo o contrato com otimismo, é algo que cria algumas situações que o Grêmio não tinha, é difícil fazer alguma previsão de número para os próximos 20 anos", comentou Lima.
A movimentação começou cedo no pátio do Olímpico.
Desde as 19 horas conselheiros chegavam para a reunião.
Um deles, Rubem Franco, chegou a ter de chamar uma ambulância, após escorregar na escada e cair, mas apenas com escoriações leves.
Dentro da sala, houve momentos em que a tensão falou mais alto, com divergências principalmente políticas, já que o clube tem muitos movimentos diferentes.
A reunião serviu para debater as mudanças no contrato.
O clube gaúcho conseguiu diminuir o repasse anual para que os sócios mantenham seus direitos na Arena, que antes era de R$ 42 milhões.
Além disso, conseguiu percentual de participação nas receitas dos empreendimentos imobiliários que serão criados na área que hoje é o Olímpico e no entorno da Arena.
Nenhum comentário:
Postar um comentário