A noite desta terça-feira foi marcada por uma longa reunião, que detalhou para os conselheiros do Grêmio as alterações no contrato de parceria com a OAS pela Arena.
Com a votação marcada para a próxima segunda-feira, mas esta questão praticamente superada, o final do Estádio Olímpico se encaminha.
A implosão do Monumental está marcada para o dia 6 de outubro.
A OAS não se manifestou sobre o assunto.
Enquanto a empresa não deu retorno sobre a destruição do Olímpico, o Grêmio se esquivou e disse que a responsabilidade do encaminhamento do estádio após a troca de documentos entre clube e empreiteira, que deve acontecer daqui mais duas semanas, é da construtora.
A data ainda pode sofrer alterações, já que depende de uma série de fatores, como a disponibilidade da empresa que fará o processo e até mesmo da análise da prefeitura.
Mas está agendada.
A implosão do estádio será um evento que terá de contar com o apoio do poder público, pela logística do entorno do estádio.
A mudança do Olímpico para a Arena depende do término da vistoria final do novo estádio gremista.
Só a partir disso é que o encaminhamento poderá ser feito.
A fiscalização bate o que era previsto em contrato com o que foi entregue pela OAS.
Há também a necessidade de finalizar as obras do CT que está sendo realizado na frente da Arena, já que o clube gaúcho ainda utiliza as dependências do Olímpico para treinamentos corriqueiros durante a semana.
O clube gaúcho teve uma reunião importante na noite desta terça, que adentrou a madrugada de quarta, para apresentar ao Conselho Deliberativo todas as mudanças no contrato de parceria.
O Tricolor conseguiu que o repasse anual que se refere ao acesso dos sócios na Arena fosse diminuído, assim como também ganhou um percentual na exploração de receitas dos empreendimentos imobiliários que serão construídos na área do Olímpico e no entorno da Arena.
Por isso, também, a implosão do Olímpico será importante para as receitas do clube gaúcho.
Quanto mais rápido forem construídos os prédios, mais rápido o Grêmio poderá lucrar em receitas que são alheias ao futebol.
A aprovação do novo vínculo ficou para a próxima semana.
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