sexta-feira, 28 de junho de 2013

Grêmio contata clubes brasileiros e tenta diminuir barreira de estrangeiros


A ocasião faz o ladrão, já diria o ditado.
Por ter atualmente quatro estrangeiros no elenco, o Grêmio se mexe nos bastidores do futebol brasileiro para mudar a legislação que impede que mais de três jogadores de fora do Brasil atuem em uma partida. 
O presidente Fábio Koff já fez ligações para outros clubes e mira utilizar sua influência política para aumentar o número a partir de 2014.
O mandatário gremista começou há algumas semanas os contatos com os times brasileiros. 
O assessor de futebol Marcos Chitolina confirmou as conversas, mas não quis revelar quais clubes receberam a ligação do presidente Koff. 
Ex-comandante do Clube dos 13, o dirigente tem trânsito bom entre diversos clubes.
Um dos argumentos gremistas é de que o mercado brasileiro movimenta valores maiores que os dos países vizinhos. 
Além disso, jogadores em início de carreira, que ainda ganham salários mais baixos, poderiam pegar experiência na Argentina ou no Uruguai.
A medida, claro, não passaria a contar a partir de agora. 
A tentativa é de mudanças a partir da próxima temporada. 
A CBF precisaria aceitar a solicitação dos clubes e mudar o regulamento geral de competições. 
Apesar de o Estatuto do Torcedor obrigar que alterações nas regras aconteçam dois anos antes das competições, o Tricolor acredita que há um brecha para que a situação mude para o ano que vem. 
No ano passado, o Inter viveu situação idêntica, com as presenças de Guiñazú, Dátolo, D’Alessandro, Forlán e Bolatti. 
Até chegou a tentar a esboçar uma movimentação, mas sem sucesso.
Atualmente, o Grêmio tem Barcos, Vargas, Riveros e Maxi Rodríguez. 
Os dois últimos vivem a expectativa de estrearem com a camiseta gremista a partir do retorno do Brasileirão e devem ser regularizados até a próxima semana. 
Os atacantes são titulares absolutos até o momento no ano. 
Resta ao volante paraguaio e ao meia uruguaio que briguem por uma vaga, seja no meio titular ou no banco de reservas. 
Até que a proposição de Fábio Koff dê resultado.

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