Everaldo Marques da Silva (Porto Alegre, 11 de setembro de 1944 - Cachoeira do Sul, 27 de outubro de 1974), mais conhecido como Everaldo, foi o primeiro atleta atuando por um clube gaúcho a ganhar uma Copa do Mundo. Por este feito ganhou uma estrela dourada na bandeira do Grêmio.
Jogava na lateral-esquerda possuindo um estilo de jogo simples, mas
eficiente, com uma grande capacidade de marcação. Jogando pelo Grêmio
conquistou o tricampeonato gaúcho nos anos de 1966, 1967 e 1968.
Faleceu em um acidente com qual viajava com a família em seu Dodge Dart, no ano de 1974 (presente de uma concessionária de Porto Alegre pelo tri de 1970), quando voltava de Cachoeira do Sul (interior do estado) para Porto Alegre.
No dia 30 de junho de 1970, seis dias após seu retorno do México,
o Conselho Deliberativo do Grêmio, em uma sessão solene, perpetuou
oficialmente a figura de Everaldo na história do Clube, dedicando ao
atleta a famosa estrela dourada na bandeira. Na ocasião, o jogador
recebeu também o título de Atleta Laureado, além de duas cadeiras
quitadas no Estádio Olímpico.
Everaldo ingressou no Grêmio em 1957 passando pelas categorias infanto-juvenil e juvenil. Em 1964 foi emprestado ao Juventude de Caxias do Sul retornando ao Olímpico Munumental dois anos depois. Em 1967, foi convocado pela primeira vez para defender a seleção brasileira, com que conquistou a Copa Rio Branco no Uruguai, assegurando vaga no selecionado que, em 1969, participaria das Eliminatórias que culminariam com o tricampeonato no México em 1970.
Além de todos os prêmios conquistados, foi agraciado com o Prêmio Belfort Duarte, concedido aos jogadores de defesa leais, em julho de 1972. Entretanto, três meses depois deu um soco no árbitro José Faville Neto
durante uma partida e acabou suspenso por um ano. Para impedir que
novos casos parecidos ocorressem, duas décadas depois as regras do
prêmio foram mudadas, e a partir de então apenas jogadores aposentados
poderiam requerê-lo.
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