Luxemburgo não é unânimidade
O alto clero gremista não é unânime quanto a saída do treinador Vanderlei Luxemburgo.
Nem quanto a sua permanência.
Quem quer vê-lo demitido tem lá as suas razões, como também tem quem quer mantê-lo.
Os que pregam sua demissão lembram a trajetória nestes 14 meses de
Grêmio: fiasco no Gauchão/12, eliminação das semifinais da Copa do
Brasil/12 para um Palmeiras que seria rebaixado no Brasileiro e a
traumática eliminação nas quartas de final da Copa Sul-Americana/12 para o
Millonarios.
Criticam a forma como o time vem jogando, os seguidos tropeços no
Gauchão, a dramaticidade com que vem passando de fase na Libertadores e a
forma como manda e desmanda no futebol, contratando e mandando embora
jogadores
Luxemburgo não tem
culpa alguma em ter sido transformado numa espécie de dono de futebol. O
culpado é o clube, no caso a direção do Grêmio.
Os que pregam sua permanência lembram haver uma multa rescisória
milionária, embora ninguém jamais tenha visto o contrato, e apostam numa
debandada de integrantes da comissão técnica acompanhando o técnico,
deixando a equipe órfã quase na metade do ano, tendo que se adaptar a um
novo preparador físico e a um novo modelo tático sob o comando de outro treinador.
Respalda o atual técnico ainda a boa performance no Brasileiro do ano
passado, o terceiro lugar que colocou o time na atual Libertadores.
Ou seja, se até aqui foi mal em torneios de mata-mata, foi bem num campeonato longo, de pontos corridos.
Mas, mesmo os que insistem em mantê-lo, acham que Luxemburgo deve ser
cobrado por um dirigente cascudo, um vice de futebol que entenda do
riscado, alguém como Preis ou Renato Moreira.
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