sexta-feira, 12 de abril de 2013

Renato Portaluppi

Renato começou a sua carreira no Esportivo, da cidade de Bento Gonçalves, onde morou durante toda sua infância e juventude. Mais tarde, foi contratado pelo Grêmio, clube que o projetou para o Brasil e para o mundo, após as conquistas da Taça Libertadores da América e do Copa Europeia/Sul-Americana, em 1983.
Na decisão da Copa Europeia/Sul-Americana, em Tóquio, Renato fez os dois gols da vitória do Grêmio por 2 a 1 sobre o Hamburgo, da Alemanha. Por esse motivo, o atacante foi escolhido o melhor jogador da final, recebendo como prêmio um carro Toyota.
Depois do Mundial, Renato levou o Grêmio ao bicampeonato gaúcho em 1985 e 1986, sendo considerado o maior héroi da história do Grêmio por ter feito os 2 gols na final em Tóquio contra o Hamburgo da Alemanha. Após uma excelente campanha nas Eliminatórias, foi convocado para a Copa do Mundo de 1986, mas durante os preparativos para a competição foi cortado pelo técnico Telê Santana por indisciplina e acabou de fora do grupo que viajou até o México.
Em 1987, Renato acertou sua ida para o Flamengo, onde veio a formar uma grande dupla de ataque com Bebeto. Renato ganhou a simpatia da torcida rubro-negra após marcar contra o Atlético Mineiro, no Mineirão, o gol que garantiu de vez o Flamengo o tetra campeonato Brasileiro. Naquela ocasião, Renato foi eleito o melhor jogador do Brasileirão de 1987, recebendo a Bola de Ouro da Revista Placar.
Trocou o Rio de Janeiro pela Itália em meados de 1988, onde foi jogar pela Roma. Retornou ao rubro-negro já no ano seguinte. Atuando ao lado de Bobô e Gaúcho, Renato sagrou-se campeão da Copa do Brasil de 1990.
Também em 1990 foi convocado para ir a Copa do Mundo da Itália. No entanto, na Seleção de Lazaroni, Renato foi reserva de Careca e Müller. Entrou na partida contra a Argentina, nas oitavas-de-final, mas o Brasil não oconseguiu reverter o placar adverso de um a zero e acabou eliminado.
Em 1991, deixou o Flamengo novamente, transferindo-se para o Grêmio, onde teve rápida passagem. Logo depois, acertou sua transferência para o Botafogo. Integrou a boa equipe alvi-negra, que chegou como franca favorita às finais do Campeonato Brasileiro de 1992. O adversário do Botafogo naquela final foi o Flamengo, com craques como Júnior, Djalminha, Marcelinho, Zinho, etc. Haja vista que este último tinha em seu elenco nomes como Márcio Santos, Carlos Alberto Santos, Carlos Alberto Dias e Valdeir, além de Renato.
O Flamengo goleou o Botafogo por três a zero na primeira partida. No dia seguinte àquela partida, Renato compareceu ao churrasco comemorativo do Flamengo, na casa do amigo Gaúcho. O incidente repercutiu nos jornais e televisão do Rio, gerando desconforto na sede do Botafogo. Isso ocasionou o sumário afastamento de Renato. Na partida de volta, o Botafogo conseguiu apenas um empate com o Flamengo e, em consequencia com desvantagem de três gols, perdeu o título para o rival.
Depois de sua saída do Botafogo, Renato foi para o Cruzeiro, onde ajudou o time mineiro nas conquistas do Campeonato Mineiro e da Supercopa Libertadores, ambos em 1992.
Após passar por Flamengo e Atlético-MG, Renato chegou ao Fluminense em 1995. No Campeonato Carioca desse ano, Fluminense e Flamengo chegaram à última rodada do octogonal final como os únicos com chance de conquista do título. Apesar de terminar o primeiro tempo em vantagem, o tricolor teve jogadores expulsos, o que permitiu a reação e o empate rubro-negro em 2 a 2, resultado que daria o título ao clube da Gávea. Mas faltando quatro minutos para o final da partida, Aílton fez boa jogada e bateu para o gol. A bola escorou na barriga de Renato e tomou a direção do gol. Com o resultado de 3 a 2, o título ficou com o Fluminense e a jogada, conhecida como o gol de barriga.
Mais tarde naquele ano, Renato colaborou para a chegada do Fluminense até as semifinais do Campeonato Brasileiro de 1995. Porém, em 1996, o Fluminense fez péssima campanha no Campeonato Brasileiro. Nas últimas rodadas, quando o time lutava contra o rebaixamento, Renato transmitiu confiança à torcida declarando publicamente que desfilaria nu caso o Fluminense jogasse na Segunda Divisão no ano seguinte. Mas as palavras do craque não foram suficientes e, por fim, o Fluminense terminou o campeonato na penúltima posição. Renato não cumpriu a promessa; anos depois, bem-humoradamente, frisou que, de fato, o Fluminense não jogou na Série B em 1997, pois houve virada de mesa.
Em 1997 Renato voltou a jogar novamente no Flamengo. Em 1999, o Bangu o contratou, na esperança de manter uma escrita: de ter sido campeão estadual em anos múltiplos de 33 (havia sido em 1933 e 1966). Todavia, o alvirrubro ficou em penúltimo, e Renato decidiu aposentar-se ali mesmo para fazer faculdade de Educação Física

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