Por: Cristofer de Mattos
E a bola e a camisa disseram: faça-se a luz. E ela foi feita. Após o
apagão nos refletores da Arena no intervalo, o Grêmio reencontrou a luz
no fim de seu próprio túnel. O time buscava a primeira sequência de vitórias no campeonato e
precisou ser desligado da tomada para voltar e aplicar um 3 a 1. A
vitória dá liga ao time, dá moral a equipe
que subiu para o G4 com 22 pontos.
Foi o
primeiro tempo de um time bem treinado contra outro desentrosado. O
Cruzeiro foi bastante superior. Pelos flancos, os meias adversários não
eram acompanhados pelos volantes gremistas. Com isso, a Raposa escapava e
era perigosa. E só não mordeu porque Dida defendeu seu primeiro pênalti
pelo Grêmio. Aos 30min, Bressan pulou com os braços erguidos e o
árbitro marcou pênalti. Éverton Ribeiro cobrou de perna esquerda no
canto esquerdo do goleiro gremista que manteve o zero no placar. Seis
minutos depois Souza, o do Cruzeiro, recebeu segundo cartão amarelo e foi expulso.
Um superaquecimento no gerador da Arena gerou uma queda de energia no intervalo. O retorno das equipes foi atrasado. Na volta do apagão, Renato não mudou o esquema, mesmo com um a mais. Foi com 7min que sacou Bressan e promoveu Guilherme Biteco. Foi então que surgiu a luz no fim do túnel. Ela iluminou Werley, que aparou rebote do goleiro Fábio, que defendeu a bola cabeceada por Rhodolfo, aos 12min: 1 a 0.
Mais clara ficou a vantagem quando Pará deu passe, a bola desviou na zaga e Barcos ganhou de seu marcador e deu um toque com categoria para tirar do goleiro, aos 15min: 2 a 0. Aos 21min, Nilton tratou de diminuir a energia de novo: ele cobrou falta, que desviou na barreira e matou Dida. Mas nada de meia-fase: os refletores se voltaram para Kleber.
Aos 27min Alex Telles cobrou falta, Fábio soltou e Kleber concluiu: 3 a 1. Era o fim de uma noite iluminada para o Grêmio e início, quem sabe, de uma caminhada com nova moral. Há luz no fim do túnel.
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