Volta e meia o assunto volta à tona. Romário já havia quebrado tal
paradigma.
Mas a altura de jogadores, especialmente marcadores no
meio-campo, costumeiramente brucutus que só quebram a bola.
Ramiro está
aí para provar que o mito do atleta forte e alto está quebrado,
definitivamente.
Volante do Grêmio, assumiu a titularidade para não sair
mais do time e ser peça determinante do esquema 3-5-2 de Renato Gaúcho.
Tenista com títulos na infância, o atual meio-campista tricolor revela
que se incomodou ao chegar no clube e descer para o time júnior.
Por
conta disso, na primeira oportunidade que teve, tratou de agarrar com
unhas e dentes.
Entrou a primeira vez no Brasileirão ainda com Vanderlei
Luxemburgo, que brincou com a sua altura publicamente, na partida
contra o Santos.
A primeira chance com Renato veio diante do Criciúma, o
que considera sua "prova de fogo".
Ouviu elogios após o jogo.
"No
treinamento, ele disse que ganhei muitos pontos. Que continuasse daquele
jeito É sempre bom escutar elogios", revelou Ramiro.
O pai Gilner
Benetti revelou que pensou ter um tenista na família.
Até deixar Gramado
e morar na vizinha Caxias do Sul, com uma tia, aos 12 anos, Ramiro
disputava torneios estaduais de tênis.
E ia bem, jogou quatro, onde foi
campeão em dois e vice no restante.
No entanto, naquela época, optou por
seguir nas quatro linhas com a bola grande.
Descoberto em um campeonato
em Três Coroas, interior gaúcho, foi convidado para ir ao Juventude.
"Fominha", não perdeu a chance.
Contratado junto ao Juventude no
início deste ano, com Bressan, Paulinho e Follmann, Ramiro tem 1,69m.
Três centímetros a mais que o Baixinho Romário.
Na adolescência, em uma
turma de amigos criados no Juventude, um deles é companheiro até hoje: o
zagueiro Bressan, o apelido era recorrente.
Nada que incomode o
jogador.
Segundo ele, busca de outras maneiras consolidar sua qualidade
perante os que duvidam dele por conta de sua altura.
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