domingo, 1 de setembro de 2013

"Não é para qualquer treinador e grupo", declara Renato


Cinco vitórias seguidas, vice-liderança do Campeonato Brasileiro, "muitos problemas" do vestiário resolvidos... 
O momento do Grêmio na temporada é mais do que positivo. 
O triunfo diante da Ponte Preta, na noite do último sábado, serviu para confirmar tal afirmação. 
E o técnico Renato Gaúcho deixou a modéstia de lado ao garantir que alcançar essa situação não foi tarefa das mais simples.
Ao ser indagado sobre o fato de ser conhecido como um treinador motivador, Renato, em entrevista coletiva, exaltou essa sua qualidade antes de valorizar o seu trabalho e o grupo de jogadores que comanda.

"Alguns treinadores têm essa qualidade, assim como outras. Tem que saber motivar os seus jogadores. Essa palavra motivação é fundamental para um treinador de futebol. Se o treinador conhece de futebol e de esquema tático e tem a palavra motivadora, esse treinador é bom. Ele não é bom, ele é muito bom", disse o treinador. 

"Cheguei ao Grêmio tendo que consertar muitos problemas, sem tempo para treinar e o Grêmio está hoje com 31 pontos, nove vitórias no campeonato e jogando de quarta a domingo com a Copa do Brasil no meio. Não pode dizer que é para qualquer treinador e qualquer grupo."

O maior ídolo da história tricolor ainda aproveitou para lançar um desafio aos demais clubes que disputam o Brasileirão antes de garantir que não pode se elogiar, algo que havia feito segundos antes.

"Quero ver quantas equipes vão conseguir cinco vitórias diretas no Campeonato Brasileiro, que é um campeonato longo, difícil. O Grêmio está aí, mas não vou chegar na frente das câmeras e microfones e ficar me elogiando. Pelo contrário: aplaudo o meu grupo e o meu torcedor. Aos poucos vamos conseguindo os nossos objetivos", destacou.

Os "muitos problemas" destacados por Renato, já foram resolvidos, segundo as palavras do próprio técnicos Dirigentes e jogadores, por exemplo, sempre enfatizam a diferença de clima no Grêmio desde a saída de Vanderlei Luxemburgo e a chegada do ex-camisa 7 tricolor.

"Você tem que ser bom para resolver os problemas. Quem trabalha no Grêmio, do presidente ao roupeiro, sabia o que tinha lá dentro. Em pouco tempo consertamos. Eu não sabia que tínhamos tantos problemas, mas o mais importante é que corrigimos, resolvemos os defeitos, consertamos as coisas, não é nada fácil. Aí você vê o dedo do treinador."

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