sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Coincidências


Por: Rica Perrone

O autor do gol usar a mesma camisa de 95, a vitória fora na estréia, o jogo contra o Nacional lá e mais outro detalhe que faça o torcedor acreditar ser a reedição de um título da Libertadores não me causam nada.

O Grêmio disputou 20 vezes a Copa do Brasil e esteve 10 vezes entre os 4 melhores.  Disputou a Libertadores 14 vezes e esteve 7 entre os 4.

Das 34 vezes que disputou estes torneios mata-mata, chegou entre os 4 finalistas 17 vezes. Venceu 6, foi a final 11 vezes.

Em uma ou duas você vai encontrar um time cheio de craques e que era apontado como favorito de véspera. Nas outras, era “só” o Grêmio e um time comum que virou épico conforme os jogos aconteciam.

Em 2014 o tricolor começou vencendo o Nacional lá. Coincidência a parte, o resultado não diz nada além do óbvio: O Grêmio, num mata-mata, é sempre um dos favoritos.

Talvez seja mera coincidência também, para alguns, que ele chegue em metade das vezes que disputa. Talvez sejam fatos claros e pouco contestáveis. Cada um enxerga como quer.

Não me surpreende o resultado da estréia. Mas sim ainda haver discussão no dia seguinte sobre a real capacidade do Grêmio em ir adiante.

É óbvio, histórico, indiscutível. Não mera coincidência.

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